Em um momento marcante nas relações internacionais, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, estendeu um convite absoluto de apoio à Rússia na guerra da Ucrânia. Este gesto audacioso foi oficialmente comunicado durante um encontro com o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, revelando um novo capítulo na colaboração entre os dois países, conforme reportado pela agência estatal KCNA.
A visita de Lavrov é um reflexo claro do estreitamento das relações entre Moscou e Pyongyang, especialmente em meio à invasão da Ucrânia. Durante suas conversas, Kim expressou seu compromisso em oferecer armamentos e até mesmo milhares de tropas para a ofensiva russa, focando especificamente na região de Kursk, com o objetivo de repelir as forças ucranianas.
O encontro, realizado em Wonsan, foi descrito como uma reunião cordial e frutífera, onde Lavrov e Kim se mostraram otimistas sobre a parceria. Lavrov, ao compartilhar um vídeo em que abraça Kim, destacou um novo complexo turístico em Wonsan, projetado para atrair visitantes russos, que representa não apenas um passo econômico, mas também uma simbólica união entre os dois países.
Kim reforçou que a Coreia do Norte está “pronta para apoiar e encorajar incondicionalmente” todas as iniciativas russas para resolver a crise ucraniana. Para ele, a vitória russa é uma “causa sagrada” que defende a dignidade e os interesses do país. Os dois líderes discutiram ainda a implementação de acordos feitos em cúpulas anteriores, evidenciando uma trajetória de reforço na cooperação militar nos últimos anos.
Durante as conversas, Lavrov também enalteceu o papel das tropas norte-coreanas que, segundo o ministro, foram fundamentais para a expulsão de forças ucranianas da fronteira de Kursk. Esta menção não só solidifica o apoio militar da Coreia do Norte, mas também marca um reconhecimento público da sua contribuição no conflito.
O cenário geopolítico está em constante evolução, e as relações entre Pyongyang e Moscou estão se tornando cada vez mais estratégicas. A viagem de Lavrov a Pyongyang não é um ato isolado, mas parte de um esforço maior para manter diálogos diretos entre os líderes dos dois países. Na visão do chanceler russo, a continuidade de contatos diretos é essencial e, felizmente, deixa a cargo de Pyongyang decidir o futuro envio de suas tropas.
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