A tragédia que envolveu Juliana Marins, uma brasileira que perdeu a vida em uma trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, deixou não apenas sua família em luto, mas também uma nação em busca de justiça. Em um ato de respeito e preservação, a família optou pelo sepultamento em Niterói, ao invés da cremação que era o desejo da jovem. Essa decisão visa garantir que quaisquer evidências possam ser preservadas, caso uma exumação se torne necessária no futuro.
O velório, aberto ao público, foi marcado por uma cerimônia intimista franqueada apenas a amigos e familiares, onde o amor e a saudade recrudesceram. A busca por respostas se intensifica, especialmente em relação à demora no socorro que, segundo especialistas, pode ter contribuído para sua morte. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro teve autorização para a cremação, mas a família decidiu agir de forma a resguardar potenciais provas.
Após o retorno do corpo ao Brasil, um novo exame foi solicitado por familiares no Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, visando contestar o laudo dos legistas indonésios, que concluiu que Juliana morreu de hemorragia resultante de trauma contundente. O pai, Manoel Marins, expressou sua gratidão pela mobilização em torno do caso e destacou a atuação das equipes da Embaixada do Brasil na Indonésia, além dos voluntários que se esforçaram para o resgate, que, infelizmente, chegou tarde.
Manoel também levantou questões alarmantes sobre o despreparo e a negligência nos serviços de resgate, em um país que depende do turismo. “Um destino mundialmente conhecido precisa ter estrutura para proteger e socorrer pessoas em situações de emergência”, afirmou. Ele pediu que a Indonésia reveja seus protocolos, para que tragédias como a de sua filha não voltem a ocorrer.
Este caso emana não apenas tristeza, mas uma contundente reflexão sobre a segurança em destinos turísticos. Como você vê a responsabilidade dos países em atuar de forma eficaz em situações de emergência? Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários.
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