Sam*, um ex-muçulmano de 28 anos, se viu em uma situação angustiante na Arábia Saudita. Após converter-se ao cristianismo há cerca de uma década, ele enfrentou um constante risco legal, já que a religião muçulmana dominante não aceita a conversão. Em 29 de maio, suas esperanças de liberdade foram cortadas abruptamente quando as autoridades o prenderam durante uma viagem para a capital, Riad. A intenção era se apresentar a um centro de deportação, após perder um prazo devido a problemas de saúde.
Crescendo na Arábia Saudita, sua vida sempre foi marcada por desafios, especialmente após a escolha de mudar de fé. Durante uma prisão anterior em 2024, ele foi detido por dois meses e interrogado sobre outros cristãos no país. Embora não tenha sofrido agressões físicas, as condições de encarceramento deixaram sequelas em sua saúde. Mesmo depois de liberar, a sua batalha não terminou: Sam continuou sendo chamado para novos interrogatórios, um ciclo opressivo que se tornou sua nova realidade.
A situação de Sam se deteriorou quando as autoridades negaram a renovação de seu visto de residência, um golpe que o deixou em uma posição desesperadora. Sem permissão para trabalhar e impossibilitado de deixar o país, ele se tornou um prisioneiro em sua própria terra. De acordo com a Missão Portas Abertas, essa realidade não é um caso isolado, mas um reflexo do ambiente hostil que cristãos de origem muçulmana enfrentam na Arábia Saudita, onde a liberdade religiosa é severamente restringida.
O caso de Sam permanece sem um desfecho claro. As incertezas sobre sua detenção e sobre o futuro das liberdades dos cristãos na Arábia Saudita trazem à tona uma questão urgente: até quando suas vidas estarão em jogo apenas por suas crenças?
Convidamos você a compartilhar suas reflexões sobre essa situação. O que você acha que pode ser feito para ajudar pessoas como Sam?
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