Após a queda do decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo Lula intensificou a liberação de emendas parlamentares, buscando conter a insatisfação entre os congressistas. Essa medida veio em um momento delicado, no qual a relação entre o Executivo e o Legislativo se tornava cada vez mais tensa.
A lentidão na liberação de recursos foi identificada como um dos principais fatores para o descontentamento dos parlamentares. Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, ressaltou que o atraso na votação do Orçamento de 2025 e a mudança nas regras de execução das emendas contribuíram para a demora nos pagamentos.
Até o dia 30 de janeiro, o governo havia empenhado R$ 3,1 bilhões em emendas, que é o processo que garante a reserva orçamentária para futuros gastos. Em comparação, a quantia empenhada era de apenas R$ 1 bilhão na quarta-feira anterior, dia em que a medida do governo referente ao IOF foi derrubada.
No mesmo dia da derrubada do decreto, a quantia efetivamente paga ultrapassava escassamente R$ 400 milhões. Essa quantia representa os recursos que já saíram do tesouro nacional em direção a prefeituras, órgãos públicos ou instituições designadas pelos parlamentares. Entre a derrubada da medida e o final do mês, o Ministério de Relações Institucionais agilizou a liberação, totalizando R$ 940 milhões pagos até agora.
Contudo, dos R$ 50 bilhões planejados para o pagamento de emendas em 2025, apenas 1,9% foram efetivamente desembolsados até agora. A situação reforça a necessidade de uma ação mais ágil por parte do governo, em meio a um cenário político desafiador.
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