Na pacata cidade de Pontal, interior de São Paulo, o silêncio foi quebrado por duas tragédias que abalaram a comunidade em 2025. Com menos de 38 mil habitantes, o município tornou-se cenário de crimes que chocaram o Brasil: um envenenamento familiar e o brutal assassinato de um adolescente. Estes eventos, ocorridos em fevereiro e junho, trouxeram inquietude a um lugar geralmente tranquilo.
Em fevereiro, a Polícia Civil iniciou investigações sobre a morte de Nathalia Garnica, 42 anos, que inicialmente foi considerada um falecimento por causas naturais. A mãe, Elisabete Arrabaça, de 67 anos, e o irmão, o médico Luiz Antonio Garnica, se tornaram os principais suspeitos, especialmente após a morte de Larissa Rodrigues, nora de Elisabete. A professora, de 37 anos, foi assassinada em um caso de envenenamento com chumbinho, que levou as autoridades a reavaliar a morte de Nathalia, resultando na exumação do corpo e na confirmação de que também ela havia sido vítima de envenenamento.
O delegado responsável, Fernando Bravo, declarou: “A investigação está indicando um crime macabro, envolvendo a mãe e requerendo a análise de possíveis outros envolvidos.” A situação se complicou quando Elisabete, de dentro da prisão, alegou em carta que não tinha conhecimento sobre o veneno na medicação que Larissa tomou. No entanto, a polícia contesta sua narrativa, apontando contradições entre os laudos de ambas as mortes.
Enquanto isso, Pontal também vivia outro pesadelo com a morte de Alex Gabriel dos Santos, um adolescente de 16 anos. Em junho, Alex foi brutalmente torturado e assassinado por quatro homens, após ter pegado um celular esquecido em um depósito. A motivação torpe do ato e o uso extremo de violência destacaram a gravidade do crime, levando os acusados a serem denunciados por homicídio qualificado.
O caldo de violência que emergiu desses casos é alarmante. Mesmo que Pontal não seja conhecida pela criminalidade, os relatos de homicídios e agressões na cidade revelaram uma realidade perturbadora. Os dados da Secretaria da Segurança Pública indicam que, nos primeiros cinco meses de 2025, registros de homicídios e ações violentas foram reportados, onde furtos e lesões corporais foram as ocorrências mais frequentes.
A comunidade observa ansiosamente o desenrolar desses casos, que não apenas traumatizaram uma cidade, mas também desafiaram a percepção de segurança local. À medida que as investigações avançam, a necessidade de diálogo e apoio emocional se torna ainda mais evidente. Compartilhe sua opinião ou experiência sobre segurança e violência em sua comunidade. Como você acha que a cidade pode se recuperar destes eventos e restaurar a paz?
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