No último domingo, 13, a comunidade de Gwon, na Nigéria, foi palco de uma tragédia, quando militantes da etnia fulani abriram fogo, resultando na morte de dois evangelistas que estavam visitando a região para compartilhar suas mensagens. Entre os que testemunharam a cena, Solomon Daylop, líder da Associação de Jovens Berom Moulders, relatou: “Eles dispararam e mataram duas pessoas. Após isso, intensificaram os tiros contra a comunidade até que as forças de segurança chegaram e conseguiram repelir os agressores, que se retiraram para as colinas.”
A violência, no entanto, não se restringiu a Gwon. Os extremistas miraram a comunidade vizinha de Jol, onde atacaram novamente, conforme Solomon descreve: “Enquanto realizávamos o sepultamento das vítimas, os militantes foram à sede da comunidade de Rim e atacaram a vila.” Este ataque, que durou cerca de uma hora, foi marcado por uma intensa troca de tiros, e os invasores devastaram plantações nas proximidades. Antes de se afastarem, os agressores deixaram uma sombria ameaça de retorno à noite.
O clima de desesperança se instalou entre os moradores, que vivem em constante apreensão. “O povo está em luto e teme por suas vidas, sem saber o que virá a seguir, pois os bandidos, em número superior a cem, estão bem armados”, desabafou o líder comunitário.
As comunidades cristãs localizadas no Cinturão Médio, Nordeste e Centro da Nigéria enfrentam uma onda de ataques violentos por parte de militantes fulani, que aproveitam o período de plantio para causar destruição. Essa estratégia não apenas arruína os meios de subsistência dos agricultores, mas também empobrece ainda mais os cristãos daquela região.
Diante dessa realidade alarmante, a Missão Portas Abertas faz um apelo por orações em favor do Norte da Nigéria, onde os ataques contra seguidores de Jesus têm se tornado uma triste rotina.
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