Em uma surpreendente reviravolta no mercado financeiro, o dólar caiu para R$ 5,52, marcando seu menor nível desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas sobre produtos brasileiros. Este movimento ocorreu em um contexto de otimismo global, com expectativas de novos acordos comerciais entre os Estados Unidos e outros países, como Japão e União Europeia.
Na tarde desta quarta-feira, o dólar atingiu uma mínima intradia de R$ 5,5161, encerrando com uma desvalorização de 0,79%. Este fechamento representa a maior queda em meses, especialmente após um pico matinal de R$ 5,5782. A desvalorização da moeda americana foi impulsionada pelo fortalecimento do real, que se beneficiou de uma crescente demanda por risco, favorecendo moedas emergentes e commodities.
O índice da B3, por sua vez, registrou uma recuperação significativa, subindo quase 1% e voltando à casa dos 135 mil pontos. O Ibovespa variou entre 133.676,27 e 135.782,00 pontos, encerrando a sessão com alta de 0,99%, em meio a um giro financeiro de R$ 17 bilhões. O desempenho positivo das ações de gigantes como Petrobras e Bradesco, além de um movimento favorável de empresas como Raízen e CVC, contribuíram para esse resultado.
Entretanto, apesar dos bons sinais no mercado financeiro, o clima político continua tenso. Trump renovou suas críticas ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, acusando-o de manter altas as taxas de juros, o que afeta negativamente as famílias americanas. Além disso, uma ação judicial envolvendo empresas ligadas a Trump busca pressão sobre o governo dos EUA para sancionar ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, gerando polêmica e incertezas sobre o futuro das relações entre Brasil e EUA.
Esta nova fase nos mercados provoca reflexões sobre o que vem pela frente. O real, ao ser visto como uma moeda forte, poderá continuar chamando a atenção de investidores internacionais e locais. E você, o que acha dessas movimentações econômicas? Nos conte sua opinião nos comentários!
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