Na última quinta-feira, o dólar encerrou o dia a R$ 5,5472, marcando uma queda de 0,26%. Após períodos de instabilidade, a moeda americana se firmou em baixa nas últimas horas de negociação. A variação pela manhã foi influenciada pelo fortalecimento do dólar no exterior, mas sem grandes gatilhos para movimentações mais acentuadas na taxa de câmbio.
Nos últimos dias, o mercado tem reagido ao aumento das tensões comerciais, impulsionado pelas políticas tarifárias de Donald Trump. Em meio a esse cenário, investidores procuraram realizar lucros e ajustar suas posições. O ambiente de liquidez ficou reduzido, o que também contribuiu para as mínimas da moeda, com o dólar atingindo valores acima de R$ 5,60 antes de registrar a queda.
A alta do petróleo e a recuperação do apetite ao risco, com o Ibovespa avançando, favoreceram o desempenho do real. Entretanto, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de restabelecer o decreto que aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), não impactou significativamente o mercado.
Durante a tarde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações relevantes, mencionando que sua administração tomará medidas sobre impostos para empresas digitais dos EUA. Ele também está programado para um pronunciamento em cadeia nacional, reforçando a importância das suas decisões em relação às políticas comerciais.
Além disso, o Dollar Index subiu para 98,600 pontos, enquanto os dados de vendas no varejo dos EUA mostraram uma leve alta de 0,6% em junho, superando as expectativas de analistas, mas levantando questões sobre a força do consumo. A presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daly, e o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, comentaram sobre as possíveis mudanças nas taxas de juros, refletindo a cautela do mercado diante das incertezas.
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