Na tarde de 15 de julho, o dólar teve uma queda de 0,47%, encerrando o dia cotado a R$ 5,55. Esse movimento foi impulsionado por uma expectativa de redução nas tensões comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. Recentemente, o presidente Donald Trump fez declarações que, embora tenham rebaixado o tom de possíveis impostos, deixaram o mercado mais otimista, permitindo um espaço para ajustes técnicos após quatro dias de valorização da moeda americana.
Embora a moeda tenha se elevado 2,28% em julho, o alívio no câmbio motivou um desempenho mais positivo do real. Durante a sessão, o dólar chegou a ultrapassar R$ 5,60, mas inverteu sua trajetória ao longo do dia. A possibilidade de negociação sobre tarifas muito elevadas, que estavam programadas para entrar em vigor em agosto, ofereceu um respiro ao mercado financeiro.
Em um cenário similar, o Ibovespa lutou para evitar sua mais longa sequência negativa desde agosto de 2023, emendando sete quedas consecutivas, após atingir a marca histórica de 141 mil pontos em 4 de julho. Fechou em 135.250,10 pontos, uma leve queda de 0,04%, e um giro financeiro de R$ 18,2 bilhões. Apesar do recuo de 0,69% na semana e de 2,60% no mês, o índice apresenta um crescimento anual de 12,44%.
Os investidores também estavam atentos a novos dados de inflação nos EUA, enquanto no Brasil, a atenção se voltava para as deliberações em torno do IOF, mediadas pelo STF. Dentro das instituições financeiras, o Santander teve um destaque positivo, assim como o Banco do Brasil, enquanto o Ibovespa viu ações de empresas como CVC, São Martinho e Marcopolo apresentarem altas significativas. Pelo contrário, Vale e Bradespar mostraram-se as maiores quedas.
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