O cenário do mercado de câmbio, nesta terça-feira, foi marcado por uma volatilidade que reflete a tensão nas relações comerciais entre Brasil e EUA. O dólar terminou o dia quase estável, cotado a R$ 5,56, em meio a expectativas sobre como o governo brasileiro irá responder às tarifas de 50% que os Estados Unidos impõem a produtos importados, com início previsto para 1º de agosto.
Durante o dia, a moeda norte-americana alcançou a mínima de R$ 5,55, acompanhando uma leve fraqueza do dólar global enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, criticava o Federal Reserve. Porém, a expectativa por um diálogo frutífero para amenizar essas tarifas não se concretizou, levando a um fechamento do dólar à vista em leve alta de 0,04%, a R$ 5,5670.
As declarações mais recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciam um clima tenso, com a possibilidade de uma guerra tarifária em resposta às ações de Trump. Com a ameaça de tarifas de 100% a países que compram petróleo da Rússia, que citou diretamente Brasil, China e Índia, a situação só tende a se agravar.
Enquanto isso, o Ibovespa enfrentou sua própria batalha, testando a resistência da marca de 135 mil pontos, mas fechando em leve queda de 0,10%, a 134.035,72 pontos. O movimento foi impulsionado por setores como commodities, com a Vale subindo 2,59% e a Petrobras também contribuindo para a leve recuperação. No entanto, o setor financeiro apresentou um recuo, dificultando o avanço do índice.
No lado oposto das altas, ações de empresas como Vivara e Natura refletiram a fraqueza do mercado interno, enquanto o desempenho de materiais básicos foi mais robusto, impulsionando o índice de commodities. A incerteza sobre as tarifas e o comportamento do mercado global estão moldando um território arriscado para investidores e operadores.
Como você percebe esse cenário complexo que envolve o câmbio e o mercado de ações? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas opiniões sobre as possíveis repercussões das tarifas americanas. Vamos discutir!
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