Os servidores do Judiciário Federal na Bahia iniciaram uma greve nacional no período de 30 de junho a 4 de julho com um objetivo claro: reivindicar a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e condições dignas de trabalho. Em uma carta aberta divulgada à imprensa, a classe destacou a importância de sua luta pela defesa de seus direitos e pela recomposição salarial, uma questão crítica que precisa ser resolvida até o final de julho.
Com uma defasagem salarial que chega a 70%, os trabalhadores expressaram suas preocupações sobre a falta de avanços nas negociações, apesar de apresentarem um projeto de reestruturação de carreira ao Conselho Nacional de Justiça desde 2022. Frases e palavras de ordem ecoaram: “Desde aquele ano, enfrentamos muitas dificuldades para que nossas pautas sejam ouvidas e respeitadas pelo sistema.”
Os servidores não estão apenas buscando um aumento, mas uma reestruturação que assegure melhorias significativas no atendimento à população. Eles pedem, entre outras coisas, a reposição das perdas inflacionárias, reenquadramento para auxiliares, e anseiam pelo fim do confisco previdenciário. Além disso, é necessária a valorização de ativos, aposentados e pensionistas.
Na segunda-feira, os trabalhadores concentraram suas forças em um ato em frente ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Justiça Federal e Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) durante a inauguração da nova sede, evidenciando a união e a determinação da categoria. Durante o período da greve, serviços de atendimento urgente se manterão em regime de plantão, reafirmando o compromisso com a qualidade do serviço público.
A mensagem é clara: essa greve não é contra a população, mas uma luta por melhores condições de trabalho que beneficiarão todos. Os servidores acreditam que a qualidade e a celeridade dos serviços prestados dependem de seu reconhecimento e valorização. Quem serve ao público deve ser respeitado, e aqueles que precarizam o serviço público, falham com a sociedade.
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