Um estudo inovador sobre as proteínas em tecidos humanos revela que os vasos sanguíneos, especialmente a aorta, são os primeiros a mostrar sinais de envelhecimento significativo, a partir dos 50 anos. Os pesquisadores identificaram uma inflexão nesta idade, onde as alterações moleculares começam a se acelerar, culminando em um acúmulo disfuncional de proteínas.
Essas proteínas desempenham papéis vitais na função celular e, com o tempo, sua degradação resulta em falhas de proteostase, levando a inflamações e doenças crônicas que intensificam o envelhecimento. O trabalho, conduzido por médicos chineses e publicado na revista Cell, analisou 516 amostras de 13 sistemas corporais, coletadas de 76 indivíduos de diferentes idades.
Os cientistas desenvolveram “relógios proteômicos” para medir o acúmulo de proteínas em cada tecido, revelando que o envelhecimento não é uniforme entre órgãos: os vasos sanguíneos, por serem conduítes de moléculas do envelhecimento, sofrem transformações mais precoces. Outras estruturas, como a glândula adrenal, também mostram mudanças já aos 30 anos, o que destaca a importância do sistema endócrino no envelhecimento.
Entre 45 e 55 anos, as variações na expressão de proteínas se intensificam, com um aumento de compostos associados a processos inflamatórios e doenças degenerativas. Embora os pesquisadores reconheçam a necessidade de investigações mais amplas para validar suas descobertas, os resultados oferecem uma nova perspectiva sobre como e quando os sinais do envelhecimento começam a se manifestar.
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