Em um momento crucial em sua vida, o Dalai Lama, que se prepara para celebrar seu 90º aniversário, fez uma declaração surpreendente: “Espero viver mais 30 ou 40 anos.” Essas palavras ecoam em meio à incerteza de sua sucessão e à recente tensão com a China. A declaração foi feita durante uma cerimônia de longa vida, a primeira aparição pública após o anúncio de seu plano de sucessão, realizada em sua residência em Dharamshala.
O líder espiritual do Tibete expressou sua dedicação à responsabilidade que carrega, afirmando: “Tenho me esforçado ao máximo até agora. Cumpro minha responsabilidade com toda determinação e coragem.” Para ele, essa força vem de sua fé inabalável em Avalokiteshvara, a divindade da compaixão, da qual se vê como uma manifestação. O Dalai Lama não hesitou em compartilhar a importância de suas orações diárias e a sensação de bênçãos que sempre o alcançam ao acordar.
Ele fez um poderoso apelo à coletividade, lembrando a força da união, similar ao que ocorreu durante a Revolução Cultural chinesa. “Se mantivermos nossa fé determinada em Avalokiteshvara, nossas súplicas certamente terão efeito”, disse, ressaltando a importância de manter essa determinação viva. O Dalai Lama também se lembrou de momentos em que se encontrou com líderes importantes, como Mao Tsé-Tung, enfatizando um humanismo que ultrapassa crenças individuais.
Ao refletir sobre sua vida, enfatizou que todos são iguais no desejo de felicidade e na aversão ao sofrimento. Concluiu seu discurso reafirmando seu propósito de vida: “A essência do Dharma de Buda é a Bodhichitta: gerar a mente do despertar para cumprir os objetivos de si mesmo e dos outros.” Um convite a refletir sobre nossas próprias jornadas e a importância de servir ao próximo, que ressoa fortemente em tempos de mudança.
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