Estudantes baianos desenvolvem copos biodegradáveis com papel reciclado no interior baiano

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Em uma iniciativa que une criatividade e consciência ambiental, estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Sinésio Costa, em Riacho de Santana, no sudoeste baiano, estão revolucionando a forma como lidamos com resíduos. Eles desenvolveram copos biodegradáveis a partir de papel reciclado, transformando um problema em uma solução inovadora.

Orientados pelas professoras Dulcinéia Ferreira e Nilva Araújo, esses jovens se uniram em um projeto que transcende as paredes escolares. A ideia surgiu da necessidade de encontrar uma destinação útil para o papel que frequentemente se acumula nas lixeiras. Com dedicação, eles mostraram que é possível criar produtos ecológicos de maneira acessível e criativa.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), papel e papelão correspondem a 10,4% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, totalizando 8,57 milhões de toneladas. Diante desse cenário, o projeto “Ecovisionárias” não apenas busca reduzir o desperdício, mas também promover a conscientização sobre a sustentabilidade.

Fernanda Gabriela, uma das alunas envolvidas, compartilhou o processo de produção dos copos: inicia-se com a coleta e separação dos papéis descartados, seguido de higienização, trituração e moldagem. Para garantir que os copos sejam impermeáveis, um revestimento feito de ceras naturais é aplicado, garantindo a segurança no uso. “Com o engajamento certo, soluções ecológicas são viáveis e podem ter baixo custo”, afirma Fernanda.

A professora Nilva Araújo ressaltou que o projeto se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. “Mostramos que instituições de ensino podem contribuir de forma prática para a sustentabilidade, indo além de uma solução pontual”, explica ela.

Com o apoio da Secretaria da Educação, sete estudantes — Ana Luiza, Bruna, Camila, Fernanda, Kawany, Mariana e Sofia — estão liderando essa transformação. O “Ecovisionárias” serve como um exemplo claro de como a educação pode ser uma potente ferramenta de inovação e mudança social.

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