Em um desdobramento significativo nas relações entre os Estados Unidos e a Venezuela, o governo americano anunciou a libertação de dez cidadãos americanos detidos na Venezuela. Este acordo, facilitado pelo apoio de El Salvador, também resultou na soltura de presos políticos venezuelanos. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, destacou que a medida representa um triunfo para aqueles que foram alvo de prisões arbitrárias e sem o devido processo legal.
Rubio expressou sua gratidão ao presidente de El Salvador, Nayib Bukele, enfatizando o papel do país nas negociações. O governo Trump reafirmou seu compromisso em apoiar a restauração da democracia na Venezuela e exigiu a libertação de todos os presos políticos e cidadãos estrangeiros que estão detidos injustamente pelo regime de Nicolás Maduro.
Antes da confirmação do acordo, Bukele anunciou que havia deportado todos os venezuelanos acusados de integrarem a organização criminosa Tren de Aragua, enviando-os de volta à Venezuela em dois aviões do governo Maduro. Ele descreveu essa ação como uma troca, permitindo a libertação dos americanos e de presos políticos. Os cidadãos dos EUA libertados passaram por El Salvador antes de retornarem aos Estados Unidos.
Detalhes anteriores indicam que Bukele havia proposto publicamente a deportação de 252 venezuelanos em troca da libertação de presos políticos, proposta que na época foi rejeitada por Caracas. A maioria dos venezuelanos deportados enfrentava acusações graves, como assassinato e roubo, sendo parte deles detidos nos EUA por infrações migratórias.
Esse acontecimento evidencia as complexas relações diplomáticas na região e o impacto direto sobre vidas humanas. Você o que pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário!
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