As próximas negociações entre Estados Unidos e China prometem abordar questões cruciais, incluindo o comércio de petróleo russo e iraniano. Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, destacou que a China, assim como a Índia, tem sido um dos principais compradores desse petróleo, mesmo em meio a sanções que surgiram após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. Isso marca um ponto de inflexão nas conversas comerciais, que ocorrerão em breve, conforme indicado por Bessent em uma entrevista recente à CNBC.
“Acho que agora podemos começar a conversar sobre outras coisas”, afirmou Bessent, referindo-se ao interesse dos EUA em discutir a dependência da China do petróleo sancionado. Ele também mencionou a possibilidade de implementar sanções secundárias, alertando que qualquer nação que adquirir petróleo russo sancionado enfrentará tarifas de 100%. A US pretende contar com o apoio dos países europeus para reforçar essa medida, estimulando um debate mais amplo sobre o impacto das sanções no comércio global.
As últimas rodadas de negociações entre as duas potências já ocorreram em Genebra e Londres, focando na redução das tensões comerciais e no reequilíbrio da economia da China, que representa 30% das exportações industriais mundiais. Bessent enfatizou a necessidade urgente de um grande reequilíbrio, afirmando que o país não pode continuar a crescer de forma insustentável.
O cenário é complexo, refletindo não apenas questões econômicas, mas também geopolíticas, em um momento em que a colaboração entre as maiores economias do mundo se torna cada vez mais necessária. À medida que as negociações se desdobram, a expectativa é que temas como tarifas e sanções dominem a agenda, moldando o futuro das relações comerciais e políticas entre EUA e China.
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