Uma tragédia marcou o dia 12 de junho, quando um Boeing 787 Dreamliner da Air India, que partia de Ahmedabad com destino a Londres, caiu pouco após a decolagem. Das 241 pessoas a bordo, apenas um passageiro sobreviveu: o britânico Vishwash Kumar Ramesh. As famílias das vítimas não apenas enfrentaram a dor da perda, mas também um pesadelo adicional ao receber os restos mortais de seus entes queridos.
James Healy Pratt, advogado que representa 20 famílias afetadas, revelou que algumas famílias receberam caixões com restos misturados. Em um caso, um caixão continha DNA que não pertencia nem ao falecido tampouco a outra pessoa relacionada a ele. A situação chocante foi confirmada por um médico legista britânico que investigou o caso.
Miten Patel, cuja mãe e pai faleceram no acidente, expressou sua indignação ao descobrir que “outros restos mortais” foram encontrados no caixão que deveria conter apenas sua mãe. O jornal britânico Daily Mail destacou que dois casos de corpos trocados chegaram ao conhecimento público, exacerbando a angústia das famílias.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da Índia afirmou que todos os procedimentos foram realizados com “máximo profissionalismo e respeito à dignidade dos mortos”, uma declaração que deixa perguntas no ar para aqueles que buscam justiça e respostas para suas perdas.
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