FMI eleva previsão de crescimento econômico no Brasil para 2,3%

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Em um cenário otimista, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou sua previsão de crescimento econômico para o Brasil, elevando-a para 2,3% neste ano. Essa atualização, divulgada no dia 17 de julho, surge como um alívio para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente após ameaças de tarifas elevadas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros a partir de agosto.

O FMI destaca que a economia brasileira teve um desempenho robusto nos últimos três anos, superando expectativas. Em seu comunicado, a organização organizou as informações em um contexto de crescimento desacelerado, prevendo uma queda de 3,4% em 2024 para 2,3% em 2025, afetada por condições monetárias restritivas e um apoio fiscal reduzido.

Anteriormente, a previsão de crescimento era de 2%. No entanto, o FMI acredita que a recuperação será possível, alcançando 2,5% no médio prazo, sustentada por uma política monetária eficaz e a implementação da reforma tributária, visando aumentar a eficiência na produção de hidrocarbonetos. A inflação, por sua vez, deve se estabilizar em 5,2% até o fim de 2025, com uma tendência de queda rumo à meta de 3% até 2027.

O FMI elogiou a firmeza da política monetária adotada em setembro de 2024, considerando-a fundamental diante das pressões inflacionárias. A organização também reconheceu os avanços nas reformas estruturais e o progresso na redução do desemprego e da pobreza.

Entretanto, o FMI alerta para riscos que podem impactar negativamente esse crescimento, como a incerteza política global e as tensões comerciais, exacerbadas por ações do presidente Donald Trump, que intensificou uma ofensiva tarifária.

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