No coração da Bahia, a 28ª Reunião Plenária Ordinária do Fórum Baiano de Comitês de Bacias Hidrográficas (FBCBH) se tornou um palco vital para discussões que moldam o futuro da gestão hídrica no estado. Nos dias 26 e 27 de junho, representantes de comitês, órgãos federais e estaduais, pesquisadores e líderes comunitários se reuniram, centrando suas conversas em um tema crucial: o acesso à água.
Dentre os tópicos abordados, destacaram-se a proposta de concessão de barragens de domínio da União e a implementação do Pacto pela Água, em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A conversa sobre a cobrança pelo uso da água também foi essencial, trazendo à tona experiências do Brasil que visam a sustentabilidade dos nossos recursos hídricos.
Marcos Bernardes, coordenador em exercício do FBCBH, sublinhou a importância da reunião: “Discutimos temas centrais como segurança hídrica e os desafios da governança, sempre focados no acesso à água em quantidade e qualidade.” O Fórum emerge como um espaço onde vozes se unem em busca de soluções e colaborações.
Cristiano Egnaldo Zinato, coordenador-geral do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, também acrescentou insights valiosos sobre a proposta de concessão das barragens. Ele destacou a necessidade de criar uma estrutura que atenda tanto aos interesses dos usuários quanto à execução eficiente das barragens.
Thamires Mercês Gomes, coordenadora dos comitês de bacias, reforçou a importancia do compartilhamento de experiências. Com a presença da Agência Nacional de Águas, promoveram discussões sobre a cobrança dos recursos hídricos, aprendendo com modelos de estados como Ceará, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Encerrando o evento, as atividades de capacitação e comunicação foram apresentadas pela Secretaria Executiva do Fórum, utilizando o módulo CBHs do MapBiomas. O Fórum reafirmou seu compromisso com a governança participativa da água e estabeleceu um calendário de atividades robusto até o final de 2025.
Essa iniciativa não é apenas um passo, mas um grande salto em direção à sustentabilidade hídrica na região. O que você acha dessas discussões sobre o futuro da água na Bahia? Compartilhe suas ideias e contribua para esse diálogo essencial!
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