A crise nas exportações de carne bovina brasileira para os Estados Unidos está se intensificando. Frigoríficos do Brasil estão considerando suspender suas exportações como resposta a um novo imposto de 50% anunciado pelo governo americano. Esta ação, confirmada pelo presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Roberto Perosa, destaca o impacto significativo que a medida pode ter na economia.
Os EUA ocupam a segunda posição como importadores de carne bovina do Brasil, respondendo por 12% do total exportado, enquanto a China lidera com 48%. Diante do cenário desafiador, frigoríficos do Mato Grosso do Sul já suspenderam a produção destinada ao mercado norte-americano, enfrentando aasta a necessidade de redirecionar os estoques acumulados.
Jaime Verruck, secretário do Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), observou que a suspensão do abate para o mercado americano poderá resultar em um excedente de produtos. Essa situação pode levar a diferentes estratégias, incluindo a possibilidade de abastecer o mercado interno, o que poderia reduzir os preços para consumidores, embora possa pressionar os preços para os produtores.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) enfatizou em comunicado a necessidade de reposicionar as cargas e a produção enquanto explora novos mercados para mitigar a perda nas exportações para os EUA. Esse enxugamento das operações exige agilidade e flexibilidade nas estratégias do setor.
Como você vê essa situação? Acredita que os frigoríficos conseguirão encontrar alternativas eficazes? Compartilhe sua opinião e vamos debater as possíveis saídas!
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