Governo Lula se solidariza com Moraes e condena tarifaço de Trump ao Brasil

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Em uma manifestação contundente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou, nesta quarta-feira (30/7), sua indignação em relação à recente decisão do governo dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros. Esta medida, acompanhada de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi oficialmente determinada por uma ordem executiva do presidente Donald Trump.

Com essa nova taxa, a tarifa adicional sobre os produtos brasileiros atinge 40%, elevando a carga total para 50%. O governo dos EUA também sancionou Moraes sob a Lei Magnitsky, o que provocou uma forte reação do governo brasileiro. Em nota, Lula declarou sua solidariedade ao ministro, enfatizando a soberania do Brasil e a importância de sua independência judicial.

Lula afirmou que “o Brasil é um país soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e a independência entre os Poderes”. A nota ressalta ainda que qualquer interferência externa nos assuntos da Justiça brasileira é inaceitável. O presidente destacou a necessidade de garantir um ambiente em que a lei é aplicável a todos, sem exceções, e que a sociedade brasileira não tolera discursos de ódio ou ações que ameacem a democracia.

As sanções contra Moraes foram interpretadas como uma tentativa de minar a independência do Poder Judiciário brasileiro, conforme enfatizado na nota: “Justiça não se negocia”. O documento foi elaborado após uma reunião de Lula com seus principais ministros, onde o tema da resposta do Brasil às ações de Trump foi discutido.

A medida não apenas intensifica a tensão comercial entre os dois países, mas também reflete um clima de descontentamento geral em relação às políticas do governo americano. O governo de Trump alegou que as tarifas são uma resposta a ameaças percebidas à sua segurança nacional, vinculando-as a ações judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Apesar das dificuldades, nem todos os produtos brasileiros são afetados pelo tarifaço. Itens estratégicos, como derivados de laranja e material aeronáutico, foram isentos. Desde abril, Trump vem escalando tarifas sobre importações da América Latina, culminando na atual imposição de 50% que, segundo ele, responde a uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.

Em 2024, os dados também revelam que o superávit comercial dos EUA com o Brasil alcançou impressionantes US$ 7 bilhões em bens, e, somando serviços, este valor subiu para US$ 28,6 bilhões. Esses números destacam a relevância do Brasil no comércio norte-americano.

Neste cenário, o governo Lula reafirma seu compromisso com a soberania e a soberania jurídica do país, manifestando solidariedade ao ministro Moraes diante das pressões externas. Como você vê essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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