Em julho, os preços de habitação registraram uma alta de 0,98%, seguindo um crescimento de 1,08% em junho. Esse aumento tornou-se o principal fator na elevação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo — 15 (IPCA-15), revelando a pressão inflacionária que afeta o cotidiano do consumidor. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que, no geral, a inflação subiu 0,33%, superando as expectativas.
A energia elétrica se destacou como o maior impacto individual, com um aumento de 3,01% no mês, influenciado pela bandeira tarifária vermelha, que adiciona R$ 4,46 a cada 100kWh consumidos. Reajustes específicos foram verificados em várias capitais: Belo Horizonte (7,36%), Porto Alegre (14,19%), Curitiba (1,97%) e São Paulo (13,97%). Curiosamente, no Rio de Janeiro, uma das concessionárias apresentou uma redução de 2,16%.
Além disso, o setor de água e esgoto também contribuiu para o cenário inflacionário, com uma alta de 0,25% em julho, após um crescimento de 0,94% no mês anterior. No caso desse serviço, os reajustes foram de 9,88% em Brasília e 3,83% em Curitiba, acentuando a pressão sobre o orçamento das famílias.
Esse conjunto de aumentos nos custos essenciais revela um cenário desafiador para os consumidores, que devem se adaptar a preços cada vez mais elevados. Como você tem lidado com essas mudanças? Compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários!
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