Em um cenário alarmante, a cidade de São Paulo testemunha uma onda de vandalismo sem precedentes. Na última sexta-feira, um homem de 29 anos foi detido por atirar uma pedra em um ônibus na Avenida Nossa Senhora do Sabará, na zona sul. Esse incidente é parte de um padrão preocupante: entre sexta e sábado, a SPTrans registrou 14 novos ataques a ônibus.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) estava em patrulhamento quando recebeu a denúncia de um ônibus depredado. O suspeito, ao perceber a presença policial, tentou escapar, mas acabou sendo capturado e levado ao 98° Distrito Policial do Jardim Miriam. Desde 12 de junho, já são 520 veículos danificados no sistema municipal de transporte, com incidentes ocorrendo nas mais diversas regiões da capital.
As estatísticas revelam uma verdadeira crise, com a zona sul sendo a mais afetada, somando 85 ataques. O prefeito Ricardo Nunes criticou a irresponsabilidade dos atos recalcitrantes e a lentidão da Polícia Civil em identificar os responsáveis. A situação se agrava com relatos de feridos, como no caso de um garoto de 10 anos que ficou ferido por estilhaços durante um ataque.
A Polícia Civil está investigando as motivações por trás desses atos de vandalismo, cogitando a possibilidade de disputas entre empresas e desafios originados na internet. No entanto, ainda não há uma linha de investigação claramente definida. Um relatório do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) expôs que, entre 21 de maio e 5 de julho, quase 200 boletins de ocorrência foram registrados, destacando a Zona Sul como a mais crítica.
À medida que essa situação se desenrola, a preocupação com a segurança dos passageiros e a integridade do transporte público só aumenta. Você já presenciou ou ouviu falar de um ataque desse tipo? Que medidas você acha que deveriam ser tomadas para proteger a população? Deixe sua opinião nos comentários!
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