No primeiro semestre de 2025, as importações brasileiras dos Estados Unidos apresentaram um impressionante crescimento de 11,5%, superando o aumento de 8,3% observado nas compras de outras partes do mundo. Essa informação foi extraída do recente Monitor do Comércio Brasil-EUA, publicado pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham).
A indústria de transformação se destacou nesse panorama, aumentando sua participação nas importações de 87,7% para 90,6% no período. Em contrapartida, a indústria extrativa viu sua participação cair de 11,9% para 9%, enquanto a agropecuária manteve um modesto 0,3%.
Entre os produtos que mais contribuíram para esse crescimento, os óleos combustíveis lideraram com um aumento de 37,1%, seguidos pelo petróleo bruto e aeronaves, ambos com 35,7%. O setor farmacêutico também apresentou números significativos, com um aumento de 30,1% nos medicamentos e produtos farmacêuticos.
O gás natural, que antes figurava entre os principais produtos importados, foi excluído da lista em 2025, devido ao aumento da produção interna e à recuperação dos reservatórios brasileiros. O Estado de São Paulo foi o principal destino, respondendo por 31,2% das importações, seguido do Rio de Janeiro (21,3%) e da Bahia (5,6%).
Entretanto, o clima de tensão aumentou com o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros nos EUA, suscitando preocupações sobre possíveis retaliações do governo federal. A Amcham, em seu relatório, destaca a necessidade de um “esforço diplomático” para encontrar uma solução negociada rapidamente.
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