A mais recente atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz trouxe uma boa notícia: os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pararam de crescer ou estão em queda em grande parte do país. Esse relatório abrange a Semana Epidemiológica 27, que vai de 29 de junho a 5 de julho, e reflete uma diminuição nas hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças, assim como a Influenza A em idosos.
Apesar de muitas regiões apresentarem uma tendência de redução, ainda existem áreas onde o número de casos continua a aumentar, especialmente entre algumas faixas etárias. As hospitalizações por SRAG permanecem em níveis preocupantes. A pesquisadora Tatiana Portella enfatiza a importância de manter as práticas preventivas, como estar em dia com a vacina contra a gripe e adotar medidas de etiqueta respiratória, incluindo o uso de máscaras em locais fechados e aglomerados quando surgirem sintomas.
Embora a situação tenha melhorado, 25 estados ainda apresentam incidência elevada de SRAG, especialmente entre os idosos nos estados do Nordeste, como Paraíba e Sergipe. Em Roraima, o aumento dos casos entre crianças pequenas está relacionado ao VSR. A maior parte dos estados observa uma alta incidência de SRAG infantis, exceto Tocantins e o Distrito Federal. Nos idosos, os níveis se mantêm de moderados a muito altos em regiões Centro-Sul e em partes do Norte e Nordeste.
Além disso, 20 capitais estão em níveis de alerta com relação à SRAG nas últimas semanas. Quanto à Covid-19, a análise mostra estabilidade na maioria do país, mas um leve aumento foi registrado no Rio de Janeiro. Portella ressalta a importância de manter o calendário vacinal em dia, especialmente para idosos e imunocomprometidos, que necessitam de reforços a cada seis meses.
Até o momento, no ano epidemiológico de 2025, foram notificados 126.828 casos de SRAG, com 52,5% resultando positivos para algum vírus respiratório. Os dados mostram que: 45,8% correspondem ao VSR, 26,8% à Influenza A, 22,2% ao Rinovírus, 7,6% ao Sars-CoV-2 (Covid-19) e 1,1% à Influenza B.
É fundamental que todos continuem atentos às orientações em saúde pública e comentem abaixo como têm lidado com essa situação. Sua participação é essencial para juntos enfrentarmos esses desafios!
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