Matheus Pinheiro dos Santos, o ‘Mahalo’, é o alvo das autoridades por seu envolvimento no tráfico em Salvador e em homicídios.
Na última terça-feira (29), uma operação audaciosa na cidade de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, resultou na prisão de Matheus Pinheiro dos Santos, conhecido como “Mahalo”. Integrante do Baralho do Crime, a lista da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) com os criminosos mais procurados do estado, Mahalo é acusado de liderar o tráfico de drogas em três bairros de Salvador e de estar envolvido em três homicídios, conforme a Polícia Civil da Bahia (PC-BA).
Matheus ocupava a carta “Dez de Paus” no Baralho do Crime. Ele foi localizado durante a “Operação Sinaloa”, após investigações que revelaram o uso de símbolos, como a bandeira do México, em redes sociais, indicando sua liderança e a linguagem secreta de sua facção. Essa simbologia não apenas representava poder, mas também era uma forma de comunicação entre os membros do grupo criminoso.
Considerado um dos principais líderes da facção em bairros como Calafate, Fazenda Grande do Retiro e, especialmente, na Divinéia, Mahalo seguia orquestrando atividades ilícitas mesmo fora da Bahia. As investigações mostraram que, além do tráfico, ele organizava ações armadas e instalava câmeras para monitorar a movimentação de forças policiais e rivais.
Seu envolvimento no crime é profundo; ele é réu em vários processos e possuía três mandados de prisão preventiva por homicídios ocorridos em 24 de dezembro de 2019, quando três homens foram mortos em disputas entre facções.
Durante a captura, a polícia encontrou na residência de Matheus celulares, um caderno com anotações sobre o tráfico e até um documento de identidade falso. Uma operação que traz esperança à segurança da Bahia, mas que também deixa uma pergunta: até onde vai a complexidade do crime organizado?

O caso de Mahalo é um lembrete da luta contínua contra o tráfico de drogas e a violência no Brasil. É hora de refletir e debater o papel da sociedade e das autoridades nesse enfrentamento.
E você, o que pensa sobre a situação da segurança pública em nosso país? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos debater juntos!
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