IOF: Rui Costa defende que mais ricos paguem mais impostos

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POLÍTICA

Ministro falou sobre polêmicas envolvendo IOF e tratativas do governo com o Congresso

Por Gabriela Araújo e Eduardo Dias

02/07/2025 – 11:08 h

Ministro da Casa Civil, Rui Costa

Ministro da Casa Civil, Rui Costa –

O ministro da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa, defendeu a iniciativa do presidente de, via Advocacia-Geral da União (AGU) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o veto do Congresso Nacional ao decreto presidencial que prevê mudanças na alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Rui negou que a medida gere um eventual desgaste eleitoral para Lula caso ele decida concorrer à reeleição em 2026.

“O que o presidente está buscando é garantir as prerrogativas de governo, então não se governam, não existe modelo presidencialista onde o presidente não possa editar decretos e fazer portarias, portanto o que o presidente está buscando é restabelecer a governabilidade e o que interessa é justiça tributária, justiça social e justiça fiscal”, disse Rui, destacando que a medida é necessária para que o governo possa atuar em outras frentes tributárias, como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

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“Os ricos precisam compreender que eles precisam pagar o condomínio, nós vivemos num prédio onde para ter a luz, a água do condomínio, do prédio, todos precisam pagar o condomínio, e os ricos não querem pagar o valor do condomínio, e é preciso pagar para que a gente a gente possa isentar o povo, por exemplo, que ganha até R$ 5 mil de não pagar imposto de renda”, destacou o ministro.

Comprou a briga

Assim como Rui, Lula também deu uma forte declaração nesta quarta, em visita a Salvador para participar do desfile do Dois de Julho, ao dizer que “cada macaco precisa estar no seu galho, eles legislam e eu governo”, se referindo às atribuições do Legislativo e Executivo.

O presidente atribuiu o recuo do presidente da Câmara, Hudo Motta, à pressão de bets (casas de apostas) e fintechs (instituições financeiras) e lembra que havia um acordo firmado com Motta na residência dele, que não foi cumprido. Por isso, defendeu o ingresso no Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido ontem, para revogar a decisão do Congresso.

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