Juliana Oliveira, humorista e ex-assistente de palco do SBT, decidiu suspender temporariamente o processo contra a emissora relacionado a um caso de assédio por parte do apresentador Otávio Mesquita. Essa escolha reflete uma estratégia da defesa, que busca priorizar a responsabilização criminal do apresentador antes de partir para ações indenizatórias contra a emissora.
O advogado de Juliana enfatizou a importância de resolver primeiro a questão criminal, que já está sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo. O incidente, que ocorreu durante uma gravação do programa “The Noite” em 2016, envolveu alegações de toques inapropriados e simulação de atos sexuais por Mesquita.
Além dos gestos de assédio, Juliana relata que o apresentador a prendeu e a empurrou para um sofá, situações que ela tentou denunciar à direção do SBT, mas sem sucesso. Apesar da seriedade das acusações e da repercussão pública, Mesquita continua ativo na televisão e ainda processou Juliana por danos morais, afirmando que as denúncias são uma retaliação pela sua demissão.
“É um absurdo [essa acusação]. Aquilo foi gravado. Ela demorou nove anos e só fez isso agora porque foi demitida e está chateada”, afirmou a defesa de Mesquita. Isso levanta questões sobre o tratamento de casos de assédio no ambiente profissional e o impacto de decisões judiciais na vida das vítimas.
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