O humorista Leo Lins, condenado a mais de oito anos de prisão por declarações ofensivas em seu stand-up, se pronunciou nas redes sociais sobre a polêmica envolvendo o empresário Roberto Justus e sua filha Vicky, de cinco anos. A controvérsia começou quando imagens da criança usando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil geraram uma onda de críticas.
Entre os comentários mais chamativos, destacou-se o do professor aposentado da UFRJ, Marcos Dantas, que afirmou “só guilhotina”, uma frase que rapidamente viralizou e gerou diversas reações. Leo Lins, aproveitando a oportunidade, fêz um comparativo entre os ataques e sua própria condenação, questionando a diferença de reações conforme a identidade do autor das falas.
No Instagram, ele escreveu: “Professor de faculdade federal escreve em rede social ‘só guilhotina’ para uma postagem que exibe uma criança com uma bolsa de 14 mil reais. Ainda bem que foi só a opinião de um professor e não uma piada de um comediante num palco, se não era pelo menos 8 anos de cadeia por discurso de ódio e incentivo à violência.”
Roberto Justus e Ana Paula Siebert também se manifestaram sobre os ataques à sua filha. O casal repudiou as ofensas e declarou que tomará medidas judiciais, ressaltando a seriedade do discurso de ódio contra a criança. Em suas redes sociais, destacaram: “Instigar a morte e a violência não é aceitável e não pode se tornar ‘normal’.”
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também se pronunciou, esclarecendo que o professor Marcos Dantas está aposentado desde 2022 e que suas opiniões não refletem a postura da instituição, reafirmando o distanciamento das declarações do docente.
A condenação de Leo Lins foi imposta pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, com base no conteúdo de seu show “Perturbador”, gravado em Curitiba em 2022. O vídeo, que gerou grande repercussão ainda antes de ser retirado do ar, foi visto por cerca de três milhões de pessoas no YouTube.
Apesar das controvérsias legais, Leo Lins permanece ativo, promovendo seus shows, tendo sido proibido em mais de 50 cidades e enfrentando ações do Ministério Público por desafiar o politicamente correto.
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