Em um momento marcante para o Irã, Ali Khamenei, o líder supremo e figura central da política e religião no país, fez sua primeira aparição pública desde a explosão do conflito com Israel. A cerimônia ocorreu na véspera da Ashura, uma celebração significativa para os xiitas, que homenageia a morte de Hussein, neto do profeta Maomé, na mesquita Khomeini em Teerã.
Vestindo preto como sinal de luto, Khamenei esteve acompanhado por importantes figuras do governo, incluindo o vice-presidente Mohammad Reza Aref, o presidente do Parlamento, Mohammad Bagher Ghalibaf, e o chefe do Judiciário, Gholam-Hossein Mohseni-Eje’i. Este evento destaca a sustentabilidade da liderança iraniana mesmo em tempos de tensão.
O Irã vivenciou um intenso conflito de 12 dias contra Israel, que se iniciou em 13 de junho. O desdobramento, que resultou em um cessar-fogo, foi marcado por ataques israelenses que atingiram não apenas áreas residenciais, mas também instalações militares e nucleares. O balanço trágico mostrou a morte de pelo menos 935 pessoas, incluindo crianças. Em resposta, o Irã disparou uma série de mísseis, prometendo resistência.
Após o cessar-fogo, Khamenei fez uma declaração em uma transmissão televisionada, retratando o conflito como uma vitória para o Irã, ao afirmar que o país “esmagou” Israel e deu “um duro tapa na cara” dos EUA. Nesse clima de retórica carregada, o líder pediu que as consequências dos ataques americanos a instalações nucleares não fossem subestimadas, reforçando a postura beligerante do Irã frente ao ocidente.
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