Nos próximos dias, o presidente Lula se prepara para receber informações promissoras da Organização das Nações Unidas (ONU). O relatório esperado, que será divulgado entre os dias 20 e 25 de julho, traz a expectativa de uma redução significativa nos índices de insegurança alimentar no Brasil.
Fontes indicaram que o governo está confiante em relação aos dados que mostrarão uma queda nos indicadores de fome no país. Em um momento em que a popularidade de Lula está em jogo, essa notícia pode representar um alívio e um avanço importante nas metas do governo.
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Ricardo Stuckert / PR
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Em busca de elevar sua popularidade, Lula mantém diálogos com seus ministros sobre ações a serem realizadas.
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Para Wellington Dias, o governo dos EUA seguiria a mesma postura do Brasil em situações similares.
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Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, já discutiu com Lula a realização de um evento para comemorar os novos dados, visando ocorrer ainda em julho.
Contexto da Fome em 2024 e as promessas de Lula
Dados recentes da ONU indicam que, entre 2021 e 2023, 39,7 milhões de brasileiros enfrentaram insegurança alimentar moderada, uma melhora significativa em relação aos 70,3 milhões registrados entre 2020 e 2022. Contudo, essa redução ainda não é suficiente para tirar o Brasil do Mapa da Fome.
Para que isso aconteça, o país deverá apresentar um percentual de falta crônica de alimentos inferior a 2,5% da população durante três anos consecutivos. Em 2023, esse índice foi de 3,9%, o que significa que até 2025 a meta precisa ser atingida para que o Brasil não apareça mais no Mapa da Fome em 2026, ano em que Lula concluirá seu terceiro mandato.
Em seu primeiro discurso após retomar a presidência, Lula reafirmou que o combate à fome seria a prioridade máxima.
“Nosso compromisso mais urgente é acabar com a fome outra vez. Não podemos aceitar que milhões de pessoas nesse país não tenham o que comer. Este será novamente o compromisso número um do meu governo”, declarou.
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