Nos últimos dias, a pequena ilha de Akusekijima, situada no arquipélago de Tokara, no Japão, tem vivido um verdadeiro desafio com a natureza. Em uma impressionante sequência, mais de 1.800 terremotos foram registrados em apenas três semanas, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão. Este fenômeno sísmico, que começou no final de junho, trouxe ao menos 39 tremores de intensidade moderada, nível 4, assustando os moradores e deixando sua marca na rotina local.
O terremoto mais forte, ocorrido em 3 de julho, causou danos significativos, como a queda de móveis e dificuldades na locomoção. Em uma ação preventiva, as autoridades evacuaram aproximadamente 75% da população da ilha, utilizando balsas para transportar os residentes ao continente, em busca de segurança.
Embora o cenário de tremores seja alarmante, a boa notícia é que, até o momento, não há previsão de tsunami. Porém, especialistas advertem sobre o risco de deslizamentos de terra e colapsos estruturais, especialmente em áreas propensas e em edificações danificadas.
Akusekijima não é estranha a essa atividade sísmica. Em 2023, a ilha já havia passado por um período desafiador, registrando 346 terremotos em um curto espaço de tempo. Essa continuidade de eventos revela um padrão preocupante, que destaca a vulnerabilidade da região.
Localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, o Japão abriga 75% dos vulcões ativos do mundo e cerca de 90% dos terremotos globais. A intersecção de diferentes placas tectônicas torna o país um dos mais sismicamente ativos do planeta, evidenciando os desafios que os japoneses enfrentam diariamente por conta da natureza.
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