No coração de São Paulo, a Avenida Paulista se tornou o palco de um descontentamento coletivo. Na noite de quinta-feira, 10 de julho, manifestantes se reuniram para incinerar um boneco representando o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado de uma bandeira norte-americana. Esse ato simbólico expressava não apenas a indignação em relação a Trump, mas também à política que ele representa.
Direcionado por movimentos sociais e centrais sindicais, o protesto inicialmente clamava por uma taxação dos super-ricos e o fim da controvertida escala 6×1. No entanto, as vozes se uniram para criticar o “tarifaço” imposto por Trump, resultado da tensão global envolvendo o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
Tarcísio de Freitas também foi alvo das críticas. O governador de São Paulo, em meio à crise provocada pela política de Trump, passou a ser hostilizado, especialmente após apoiar uma postagem que defendia Bolsonaro. Os manifestantes não hesitaram em entoar gritos como “Cala a boca, Tarcísio”, demonstrando sua desaprovação ao que consideram uma falta de responsabilidade política.
Demandas adicionais dos protestantes incluíram o fim da escala 6×1 e a isenção do imposto de renda para rendimentos até R$ 5 mil, uma proposta ainda em discussão na Câmara dos Deputados. Para os presentes, essas mudanças são essenciais para promover justiça social em um cenário de desigualdade crescente.
Essa manifestação na Avenida Paulista não foi apenas uma expressão de descontentamento, mas uma convocação mobilizadora para deliberar sobre a direcionalidade das políticas sociais e econômicas. Qual é a sua opinião sobre o que ocorreu? Deixe seu comentário e participe desse importante diálogo.
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