Em um desdobramento dramático da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) suas alegações finais. Cid, que delatou o esquema supostamente coordenado por Bolsonaro, busca agora o perdão judicial ou uma pena inferior a dois anos por sua colaboração.
A defesa argumenta que sua decisão de romper com a lealdade militar e política deveria ser reconhecida como um marco histórico, justificando assim os benefícios solicitados. “Essa quebra de fidelidade institucional é um critério subjetivo relevante para a concessão dos benefícios pleiteados”, afirmou a defesa.
“Essa quebra de fidelidade institucional é, por si só, um marco histórico — e como tal deve ser reconhecida como critério subjetivo relevante para a concessão dos benefícios pleiteados e homologados por decisão judicial, quais sejam: perdão judicial ou pena privativa de liberdade não superior a dois anos”, destacou a defesa.
Contexto Importante
- Cid é réu na ação penal que apura a tentativa de golpe ao lado do ex-presidente.
- Ele delatou vários integrantes do governo Bolsonaro.
- A defesa solicita a manutenção dos benefícios da delação.
Além disso, a defesa de Cid argumenta pela sua absolvição em relação aos crimes associados ao golpe, alegando falta de provas. A equipe jurídica contesta a alegação do procurador-geral, que insinuou inconsistências nas declarações de Cid e sugeriu uma redução de um terço na pena devido à colaboração.
O julgamento da ação penal que envolve Jair Bolsonaro pode ocorrer entre agosto e setembro. Durante esse período, espera-se que todas as alegações sejam concluídas, mesmo com o recesso do Judiciário em julho, permitindo que os processos sigam seu curso normal.
Com o fechamento da fase de instrução, Moraes indicou que todas as diligências foram realizadas, aguardando agora a deliberação final do STF. Como você vê a situação de Mauro Cid? Deixe seu comentário abaixo!
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