Na próxima quinta-feira, 31 de julho, os médicos da rede estadual da Bahia, representados pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), iniciarão uma greve que promete impactar significativamente os atendimentos nas unidades de saúde. A decisão, aprovada por unanimidade em assembleia, reflete a insatisfação com a falta de garantias para os vínculos celetistas dos profissionais. Isso abrange aqueles que atuam em importantes instituições, como o Hospital Geral do Estado (HGE) e o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), entre outros.
Durante a paralisação, todos os atendimentos eletivos, tanto clínicos quanto cirúrgicos, serão suspensos, assim como os atendimentos classificados como fichas verdes e azuis, que correspondem a casos de menor gravidade. Contudo, serviços de urgência e emergência continuarão funcionando, assegurando o cuidado essencial para a população.
Por sua vez, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) emitiu um comunicado rebatendo as declarações do sindicato, alegando que não há previsão de descontinuidade nos atendimentos. A Sesab considera a abordagem do Sindimed “alarmista”, afirmando que medidas estão em andamento para a transição dos contratos dos médicos em gestão direta, sem prejudicar a assistência à população.
A secretaria enfatiza que já existem empresas contratadas para garantir a continuidade dos serviços e que a maioria dos profissionais já se adaptou aos novos modelos de vínculo, sem comprometer o funcionamento das equipes. A Sesab fez um apelo à responsabilidade, ressaltando que narrativas alarmistas não ajudam a salvar vidas e apenas geram desconfiança entre os pacientes.
Este cenário tenso levanta questões cruciais sobre a valorização dos profissionais de saúde e a qualidade do atendimento à população. Você concorda com a posição do sindicato ou com a resposta da Sesab? Compartilhe suas opiniões e reflexões nos comentários!
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