Na última segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) se manifestou em resposta à carta aberta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A pasta, liderada pelo ministro Paulo Teixeira, sustentou que não há lentidão na redistribuição de terras, como afirmado pelo movimento. “A reforma agrária retoma um ritmo similar ao dos primeiros anos do governo Lula”, declarou o ministério.
O MDA anunciou a meta de criar 30 mil novos lotes em 2025 e 60 mil até o final do mandato, o que representaria um avanço significativo levando em consideração as 120 mil famílias atualmente acampadas no Brasil. Em contraste, o MST contestou, afirmando que “400 mil famílias assentadas aguardam políticas públicas que nunca chegam às suas mãos”. Além disso, questionaram o governo sobre a paralisação da reforma agrária após três anos de gestão Lula.
O MST também destacou a importância da soberania alimentar, afirmando que a verdadeira soberania nacional só é possível com a melhoria da agricultura familiar e a eficácia da reforma agrária. A organização relembrou ainda uma invasão de 11 propriedades ocorrida em abril, em protesto por um assentamento mais ágil.
A troca de cartas entre governo e movimentos sociais traz à tona um debate crucial sobre a reforma agrária no Brasil. A luta por terra e melhores condições de vida e trabalho permanece viva e é vital para o futuro do agronegócio e da agricultura familiar no país. O que você pensa sobre essa questão? Deixe seu comentário abaixo e participe da conversa!
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