Mosca mortal pode aumentar preço da carne bovina nos EUA

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Nos Estados Unidos, um novo desafio está emergindo para o mercado de carne bovina: a mosca-da-bicheira, uma praga com potencial devastador, foi recentemente identificada no México. Esse inseto, através de suas larvas, infesta feridas em bovinos, levando a infecções graves, que podem resultar em morte. Em resposta, o governo americano suspendeu temporariamente a importação de gado vivo do México, um dos principais fornecedores de bezerros para engorda no país. Com isso, os preços da carne bovina estão subindo, causando preocupação tanto para produtores quanto para consumidores.

Historicamente, a última grande ocorrência dessa mosca nos EUA foi erradicada na década de 1980, após uma extensa campanha de controle sanitário. Agora, as autoridades tratam a situação com seriedade, considerando-a uma emergência nacional. Desde a pandemia de COVID-19, os preços da carne já vinham aumentando, e novos custos se acumulam. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, o preço da carne moída ultrapassou os 50 dólares por quilo, impactando severamente a comunidade brasileira, que considera a carne um alimento central em suas refeições, especialmente nos estados da Flórida, Texas e Califórnia, onde o consumo de carne vermelha é elevado.

Churrascarias e restaurantes estão enfrentando dificuldades em manter seus preços de menu, uma vez que os fornecedores estão repassando os aumentos. A expectativa é de que os preços continuem altos até que a importação de gado seja normalizada ou que produtores nacionais consigam atender a demanda interna. As autoridades americanas, além de monitorar as fronteiras, estão investindo em campanhas de conscientização para prevenir a proliferação da praga.

A situação não é apenas uma questão econômica, mas também de saúde pública. Especialistas alertam que, se a mosca se estabelecer nos EUA, danos irreversíveis à indústria pecuária poderão ocorrer. O futuro exige uma ação rápida e eficaz para salvaguardar o mercado e a saúde dos consumidores. Como você vê o impacto dessa situação? Quais soluções poderiam ser adotadas? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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