O cenário político brasileiro se assemelha a um jogo onde a unanimidade é a regra, e a discordância é vista como traição. Essa é a essência do radicalismo, especialmente em sua forma mais extrema. No entanto, o general Hamilton Mourão decidiu romper com essa norma ao expor suas opiniões sobre a influência de Trump no Brasil, abandonando o discurso de ódio que circula entre os bolsonaristas.
Mourão, ao criticar Trump, parece ter tentado uma jogada para escapar de um barco que navega em águas turbulentas. Sua estratégia inclui a defesa de Bolsonaro, adotando a narrativa de um governo injustiçado. Porém, essa tentativa de se apresentar como um “isentão” raramente traz bons resultados na arena política.
Nas redes sociais, Mourão continua a afirmar que há uma “caça às bruxas” em curso, mas rapidamente se tornou alvo de críticas por parte de Eduardo Bolsonaro. Este, que se posiciona como um defensor fervoroso da bandeira americana, disparou comentários sarcásticos sobre a passividade de Mourão durante seu tempo no governo.
Ricardo e Guga Noblat chegaram a comentar um vídeo de Mourão, onde Eduardo, em tom de deboche, escreveu: “Neste tempo o então vice-presidente Mourão nada fez. Vai ver o errado sou eu e quem sabe de soberania é ele”.
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