O Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu, no último dia 17, um alerta urgente para os gestores de 36 escolas municipais de Salvador: as aulas devem ser retomadas em um prazo máximo de 24 horas. Esta determinação vem em um momento crítico, já que as instituições permanecem fechadas devido à greve do magistério, a qual já foi considerada ilegal pela Justiça.
A Promotoria de Justiça da Educação deixou claro que a continuidade da greve representa uma grave violação do direito fundamental à educação. Os diretores escolares são intimados a convocar formalmente todo o corpo docente para o retorno imediato das atividades. O não cumprimento dessa ordem pode acarretar responsabilizações pessoais dos gestores, além de medidas judiciais contra aqueles que não seguirem a determinação.
Com mais de 70 dias de paralisação, a greve dos professores já resultou em uma multa diária que subiu para R$200 mil. No total, o montante acumulado da penalidade atinge impressionantes R$5 milhões, evidenciando a gravidade da situação diante da lei.
O MP-BA reafirma que a interrupção das aulas não representa apenas uma afronta a uma decisão judicial, mas também um desrespeito à Constituição Federal, que garante o direito à educação como um dever fundamental do Estado. O que mais precisa acontecer para que as aulas voltem a funcionar de forma adequada?
Segue a lista das escolas impactadas pela decisão: Escola Municipal Eugenia Anna Dos Santos, Centro Municipal de Educação Infantil Murilo Celestino Costa, Escola Municipal Alvaro Da Franca Rocha, entre outras. As medidas do MP-BA visam assegurar que o direito à educação seja cumprido e que a comunidade escolar retome suas atividades com urgência.
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