O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) solicitou que Marcelly Peretto, Rafaela Costa e Mario Vitorino, envolvidos no assassinato do empresário Igor Peretto em Praia Grande, sejam julgados em júri popular. As alegações finais foram apresentadas pelo MPSP, que apresentou indícios de que os acusados agiram com motivações torpes e utilizando meios cruéis.
A promotoria destaca a robustez das provas coletadas, incluindo depoimentos, perícias e reconstituições que indicam a intenção dos réus de cometer o crime. “Estamos confiantes na consecussão desse julgamento”, afirmou o MPSP em comunicado.
A investigação concluiu com a instrução processual, e agora aguarda as defesas dos acusados. O juiz responsável pela Vara do Júri de Praia Grande já havia negado os pedidos de liberdade provisória dos réus, considerando a gravidade da conduta e a periculosidade envolvida.
O assassinato de Igor Peretto ocorreu em 31 de agosto, quando ele foi mortalmente ferido em um apartamento. Segundo a acusação, Marcelly e Mario teriam perpetrado o crime, enquanto Rafaela, viúva da vítima, foi apontada como a responsável por atraí-lo ao local. A motivação para o ato, segundo o MPSP, está vinculada a um triângulo amoroso entre os envolvidos, tese que a defesa refuta, alegando que se tratou de uma fatalidade ocorrida durante uma briga.
O Tribunal de Justiça de São Paulo também rejeitou o pedido de liberdade dos acusados, destacando o impacto que o crime gerou na sociedade e a necessidade de garantir a ordem pública. “É crucial que os responsáveis por crimes desse tipo enfrentem as consequências de seus atos”, defendeu o promotor Rafael Viana.
Na visão do juiz, a brutalidade do crime, caracterizada por cerca de 40 golpes de faca, justifica a manutenção da prisão preventiva dos réus. Documentos do processo mostram tentativas de ocultar provas, reforçando a necessidade de custódia para assegurar a integridade do processo judicial.
Esse caso trágico não só abalou uma família, mas também a comunidade local, levantando questões sobre amor, traição e a busca por justiça. Compartilhe suas opiniões e reflexões sobre este caso nos comentários.
Comentários Facebook