Na manhã desta quinta-feira (3), o edifício Faria Lima 3500, reconhecido como o mais caro do Brasil, com um valor estimado de R$ 1,5 bilhão, se transformou em um símbolo de reivindicação por justiça fiscal. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), em parceria com a Frente Povo Sem Medo, reuniram cerca de 300 ativistas para uma ocupação pacífica da sede do banco Itaú BBA em São Paulo.
A mensagem era clara: denunciar a crescente desigualdade do sistema tributário brasileiro. Cartazes e faixas exclamavam frases contundentes como “Chega de mamata” e “O povo não vai pagar a conta”, ressaltando os privilégios fiscais da elite econômica. A mobilização pedia também a isenção de impostos para quem recebe até R$ 5 mil por mês, clamando por um tratamento mais justo tributariamente.
Em uma nota oficial, a Frente Povo Sem Medo afirmou: “O Itaú adquiriu esse prédio por R$ 1,5 bilhão, mas seus proprietários pagam menos impostos do que aqueles que lutam para arcar com o aluguel.” A indignação reflete o sentimento de muitos brasileiros que enfrentam um sistema que, segundo os manifestantes, prioriza poucos em detrimento da maioria.
Felipe Vono, coordenador do MTST, enfatizou que essa manifestação é parte de uma série de protestos planejados. Ele alertou que enquanto o Congresso se mostrar relutante em aprovar medidas que taxem os super-ricos, novas mobilizações estão à vista. Um grande ato nacional está agendado para o dia 10 de julho na Avenida Paulista, promovendo um chamado à ação contra a injustiça fiscal.
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