Um recente estudo do Pew Research Center revela um perfil interessante sobre a religiosidade nos Estados Unidos: as mulheres continuam a ser mais religiosas que os homens. Esse fenômeno não é novo; em diversas pesquisas, as mulheres sempre exibiram maior propensão a se identificar com práticas espirituais, tanto na América quanto em outras partes do mundo.
Entretanto, uma nova dinâmica surge entre os jovens da Geração Z, que mostram um aumento em sua religiosidade. Eles frequentam cultos com mais regularidade e se identificam como religiosos em maior número. Curiosamente, enquanto muitos homens cristãos dessa geração permanecem engajados na igreja, um número crescente de mulheres opta por se afastar.
A pesquisa do Pew anunciou que 66% das mulheres americanas se identificam como cristãs, em comparação a 59% dos homens. Embora os homens exibam uma leve tendência a se associar a outras religiões, as mulheres se destacam como as mais inclinadas à prática religiosa. Este fenômeno se reflete também nas rotinas de oração: 50% das mulheres afirmam orar diariamente, enquanto apenas 37% dos homens fazem o mesmo.
Além disso, a pesquisa mostra que as mulheres tendem a relatar uma sensação mais frequente de bem-estar espiritual. Enquanto 45% das mulheres dizem sentir isso semanalmente, apenas 35% dos homens compartilham essa experiência. Por outro lado, 29% dos homens revelam que raramente ou nunca encontram paz espiritual, em contraste com 20% das mulheres.
Os motivos para essa discrepância são tema de debate entre os sociólogos. Alguns atribuem a diferença à testosterona, que levaria os homens a buscar menos orientações espirituais. Outros sugerem que os papéis de gênero estabelecem uma maior aceitação para que as mulheres sigam figuras de autoridade espiritual.
Embora a religiosidade feminina se mantenha resiliente ao longo do tempo, a pesquisa também destaca um aspecto interessante: a religiosidade entre indivíduos que se identificam como LGBTQ+. Estudos anteriores indicam que mulheres lésbicas e bissexuais tendem a ser um pouco mais religiosas que os homens. Contudo, a identidade cristã é notoriamente menor entre bissexuais e homossexuais, levantando questões sobre como as experiências pessoais influenciam a espiritualidade.
Enquanto as cifras de religiosidade geral entre os americanos diminuem, a sensação de espiritualidade parece ter um alcance mais amplo. Questionados sobre sua espiritualidade, 68% da comunidade LGBTQ+ se consideram espirituais, formando um ponto de contato que aproxima esses indivíduos das expressões de fé.
Esse panorama convida à reflexão: como você se identifica em relação à sua espiritualidade? Compartilhe suas experiências nos comentários e vamos juntos abrir um diálogo sobre esse tema tão importante e atual!
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