Em um cenário onde as questões jurídicas muitas vezes se misturam à política, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxe clareza sobre a judicialização do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Durante uma coletiva em Buenos Aires, após participar de reuniões do Mercosul, Haddad afirmou que a ação do governo contra a recente derrubada do aumento do IOF pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não tem caráter político ou econômico, mas sim jurídico. Ele enfatizou que essa discussão é uma parte natural da democracia e que cabe ao STF decidir sobre a constitucionalidade do decreto presidencial.
O ministro rejeitou a ideia de que o Legislativo tenha cometido uma “traição” ao barrar o aumento do imposto, ressaltando que os parlamentares têm o poder legítimo de modificar as propostas apresentadas pelo governo. Ao ser questionado sobre negociações diretas com o Congresso, Haddad mencionou que não faria críticas ao Legislativo, destacando a colaboração que teve ao longo de sua carreira com os congressistas.
“Não existem questões econômicas ou políticas nesse caso. É uma questão jurídica que precisa ser resolvida”, afirmou Haddad, reafirmando sua confiança no funcionamento da agenda econômica do governo, independentemente do desfecho da decisão do STF. Ele pediu para que não se distorcessem suas palavras, frisando o compromisso de levar as propostas adiante com apoio parlamentar.
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