Em um espaço curto de tempo, o Brasil se despediu de duas mulheres vibrantes, que partiram antes da hora. Uma aos 26 anos, a outra aos 50, ambas deixaram um vazio imensurável nesse país repleto de emoções intensas.
Essas mulheres, com suas peles brasileiras e sorrisos iluminados, viveram sem amarras, desafiando o comum com sua coragem e liberdade. Vidas interrompidas quando ainda tinham tanto para viver e compartilhar, um golpe que nos perplexa profundamente.
A morte é um mistério desconcertante. Olhar para o corpo inerte de alguém que amamos é confrontar a questão mais angustiante de todas: o que é a vida, afinal? Aqueles que permanecem sentem uma mistura de dor, desespero e um vazio imenso.
A vida é uma força pulsante, muito poderosa para acabar de maneira tão abrupta. A luta entre a dor e a esperança é um dilema que ecoa entre os que ficam e, em tempos de redes sociais, essa reflexão se intensifica. A morte, em nossa era virtual, se manifesta de uma forma diferente, onde imagens de quem se foi inundam nossos feeds incessantemente.
Juliana Marins, sempre radiante, e Preta Gil, com sua imensa legião de seguidores e uma trajetória que se entrelaça com a história musical brasileira, são exemplos dessa vitalidade que transcende a finitude. Elas viveram e, através de suas contribuições, continuam a nos inspirar.

Ainda que seus corpos tenham partido, a chama que as duas mulheres acenderam continua a brilhar. Elas não foram apagadas. A verdade é que a morte é apenas uma transição, um término do que conhecemos, mas a essência delas segue iluminando nossas memórias e emoções.
O que vem depois, deixemos em aberto. Afinal, talvez o que realmente importa seja que a vida delas ecoa em nós, nos lembrando da beleza de existir. Ao fazer meu jantar, um simples miojo, refleti sobre isso: enquanto eu saboreio o momento, quem somos nós para afirmar que elas não estão desfrutando de um banquete celestial?
Não entendemos completamente a morte, mas a eternidade de quem viveu intensamente permanece. A vida, afinal, não se apaga tão facilmente. A força dessas mulheres continua a ressoar em cada um de nós. O que você acha sobre isso? Compartilhe suas reflexões nos comentários!
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