Em meio a um clima tenso, o Atlético-MG avançou para as oitavas de final da Sul-Americana, tendo como pano de fundo uma série de controvérsias envolvendo jogadores. Cuca, o técnico do clube, optou por escalar Rony, Scarpa e Igor Gomes, atletas que enfrentaram críticas substanciais da torcida, especialmente após Rony buscar a rescisão de contrato judicialmente e os outros dois enviarem notificações extrajudiciais ao clube.
Em uma coletiva repleta de sinceridade, Cuca relevou o processo que conduziu à sua decisão. “São patrimônio do clube. Antes de escalá-los, conversei individualmente. A escolha mais fácil seria deixá-los de fora, mas não seria justo. Eles precisavam, com a bola no pé e o coração, provar seu valor”, destacou o treinador.
Cuca admitiu que nunca havia enfrentado uma situação parecida. A decisão sobre a escalação foi tomada apenas na manhã do jogo, o que trouxe inseguranças. “Nunca passei por algo assim. A noite anterior foi repleta de dúvidas sobre quem escalar. Foi uma dificuldade enorme”, comentou ele, refletindo as complexidades de sua posição em uma equipe sob pressão.
Entendendo ambos os lados da situação, Cuca reconheceu a frustração da torcida, afirmando que também ficaria revoltado. “Os jogadores acionaram sinais de alerta. Não perdemos jogadores, mas toda ação tem uma consequência”, concluiu. Essa declaração revela a preocupação do treinador não apenas com a equipe, mas também com o sentimento da torcida.
Como você vê a escolha de Cuca em manter esses jogadores em campo? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos debater sobre o futuro do Galo!
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