Mudanças significativas ocorreram na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) da Bahia, após uma série de crises no sistema prisional que geraram pânico e incerteza. O governador Jerônimo Rodrigues já anunciou a exoneração de Luciano Teixeira Viana, o “número 2” da Seap, que liderava a Superintendência de Gestão Prisional (SGP). Luiz Cláudio Santos da Silva, ex-diretor da Cadeia Pública de Salvador, assume seu lugar em um momento crítico.
As mudanças não param por aí. A diretoria da SGP também teve seu comando alterado; Archimedes Benício Leite Neto, que foi diretor do Conjunto Penal de Juazeiro, substitui Alan Vitor da Silva Santos. O Sindicato dos Policiais Penais e Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINPPSPEB) deu apoio aos novos nomeados, destacando a importância de contar com profissionais da própria categoria. Em uma nota, eles reafirmaram a expectativa de comprometimento e eficiência que os novos diretores devem trazer à gestão.
Apesar da turbulência, José Castro permanece como secretário da Seap. Ele enfrentará o desafio de restaurar a confiança na segurança prisional em meio a uma crise imposta por um aumento nas fugas de detentos. A situação se agravou após um episódio marcante em dezembro de 2024, quando 16 presos escaparam do Conjunto Penal de Eunápolis. Em março, outro preso, Edvaldo Firmo Dias, aproveitou brechas na segurança do Complexo Penitenciário da Mata Escura. O mais recente caso ocorreu em julho, quando quatro detentos cavaram um buraco para fugir do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, evidenciando a gravidade da situação.
O cenário demanda não apenas ação, mas também um diálogo aberto e consciente entre as autoridades e a sociedade. Quais são suas opiniões sobre essa mudança? O que você acha que pode ser feito para evitar novas fugas no sistema prisional?
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