Após ser alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declara que não tem planos de deixar o Brasil. Em uma conversa com jornalistas na manhã desta sexta-feira (18), ele revelou estar sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica, o que o impede de sair de Brasília livremente.
“Meus advogados estão cientes do inquérito relacionado ao meu filho, Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos. Eu estou restrito a Brasília, e durante a busca e apreensão, foram confiscados 7 mil reais e 14 mil dólares”, explicou.
Sobre as alegações que surgem nesse contexto, ele afirmou: “O inquérito do golpe é essencialmente um inquérito político; não há nada de concreto. A PF não me implicou diretamente no dia 8 de janeiro. O procurador-geral foi além do que foi verificado, e não existem provas consistentes. Considero isso um golpe de festim, sem armas e sem forças armadas. Nunca pensei em deixar o Brasil ou buscar refúgio em uma embaixada, mas as condições impostas são em função disso. Agora, tenho horários específicos para estar na rua”, acrescentou.
As ordens judiciais foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e executadas em sua residência, bem como em locais associados ao Partido Liberal (PL), do qual Bolsonaro é filiado.
A Polícia Federal justifica a instalação da tornozeleira eletrônica no ex-presidente pela necessidade de monitorar suas atividades e evitar possíveis fugas.
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