O grande desafio que Lula se prepara para enfrentar é, sem dúvida, o mais complexo de sua trajetória. A hostilidade da mídia brasileira em relação ao ex-presidente levanta inúmeras questões sobre suas origens e seu papel na política nacional. Afinal, por que essa aversão generalizada?
Talvez seja porque muitos dos donos da mídia se veem como superiores, distantes da realidade de um homem que cresceu em pobreza e que, em um caminhão, deixou o Nordeste para morar com sua família na periferia de São Paulo. Essa diferença de origem e trajetória parece ser um dos fatores que alimenta a animosidade.
Desde o início de sua carreira política, Lula, mesmo após ser eleito, foi alvo de críticas, inclusive por sua forma de falar. E, em contraste com políticos de eloquência clássica, o ex-presidente se destacou por representar os menos favorecidos. Um homem que não esconde seus valores e que, fiel às suas raízes, batalhou para incluir os pobres na agenda nacional.
A relação da mídia com o poder sempre foi marcada por interesses e alinhamentos: a mesma que se curvou a Getúlio Vargas, apoiou a ditadura militar e buscou barrar Lula em diversas eleições, agora se reestrutura em busca de um candidato que possa impedir sua reeleição. Essa união revela o desejo de controlar novamente quem define as regras do jogo.
Com o fim da Lava-Jato, que ofereceu à mídia a oportunidade de demonizar a política, a indignação diante da libertação de Lula e da constatação da parcialidade de Sérgio Moro se intensificou. O atual cenário se configura como um campo de batalha, onde a eleição de 2026 promete ser ainda mais intensa, refletindo uma luta entre valores e ideais. Cada movimento conta e cada voto pode fazer a diferença.
O que você pensa sobre esse cenário? Quais são as suas expectativas para o futuro da política no Brasil? Compartilhe suas ideias!
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