Na manhã de 21 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma denúncia alarmante sobre ações militares em Gaza. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, relatou que instalações da agência foram atacadas por soldados israelenses, resultando na prisão de seus funcionários. O episódio ocorreu na região de Deir Al Balah, onde a residência de trabalhadores da OMS e um armazém de suprimentos foram danificados.
Adhanom descreve a cena angustiante: mulheres e crianças foram forçadas a evacuar a pé, enquanto homens foram algemados, despidos e interrogados sob a mira de armas. A tensão da situação é palpável, refletindo uma crise humanitária em meio a um conflito ativo.
Além das prisões, a ação militar tomou o principal armazém da OMS em Gaza, que é vital para o fornecimento de assistência médica aos palestinos. “Com o armazém inoperante e a escassez de suprimentos médicos, a OMS está severamente limitada para apoiar hospitais e equipes médicas em uma situação já crítica”, esclareceu o chefe da OMS.
Até agora, a resposta das autoridades israelenses a essas acusações ainda não foi divulgada. Um relatório do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU revelou que, até junho do ano passado, Israel havia atacado 39 unidades hospitalares em Gaza, exacerbando uma crise que já coloca o sistema de saúde palestino à beira do colapso.
Diante do cenário grave, é fundamental que a comunidade internacional se mobilize em defesa dos direitos humanos. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe do diálogo. Sua voz pode fazer a diferença!
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