A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) proclamou, em um comunicado recente, uma forte condenação às atividades cibernéticas maliciosas da Rússia, que representam uma séria ameaça à segurança de seus aliados. A aliança expressa solidariedade a países como Estônia, França, Reino Unido e Estados Unidos, que apontaram para serviços de inteligência militar russos como responsáveis por recentes ciberataques. O histórico de ameaças cibernéticas é alarmante, com a Alemanha e a República Checa tendo atribuído atividades ao grupo de hackers APT 28, patrocinado pelo GRU, o serviço secreto militar russo.
A Otan se manifestou claramente sobre o impacto dessas ações, vendo-as como ferramentas fundamentais na estratégia da Rússia para desestabilizar seus aliados, especialmente em meio à sua agressão não provocada contra a Ucrânia. A aliança exige que Moscou interrompa suas ações desestabilizadoras, ressaltando o desprezo da Rússia pelas normas internacionais estabelecidas pelas Nações Unidas sobre comportamento responsável no ciberespaço.
Além de suas condenações, a Otan destaca seu compromisso em fortalecer defesas cibernéticas, ressaltando a criação do novo Centro Integrado de Defesa Cibernética. A aliança está pronta para responder a esses ataques de uma maneira que considera adequada, em coordenação com parceiros internacionais, como a União Europeia, sempre respeitando o direito internacional.
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